quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Sempre viajemos nas férias. Em 2011 num consenso amoroso tirou licença de mim. Deixei-lhe avulso na brancura das certezas. Pegou o primeiro voo promocional e se despejou na Paraíba. Foi parar em Patos. Na casa de minha mãe alinhou panelas, fez sopa de costela, encontrou meus irmãos, tias e primos. Visitou amigos fez cantoria na praça. Visitou as praias que gostávamos. Desembaraçado e festivo me ligava toda hora dando conta do amor e acolhimento que lhe embrulhavam. Só anoitecia bem tardão na algazarra dos encontros e churrasquinhos surpresa. Uma semana e meia na solteirice não encontrou o plano superior de contentamento que buscava e antecipou a volta alegando   falta do vick vaporub que esqueceu em casa e a tristeza de olhar a igreja de nossa cidade e não ver mais o relógio que ajustava o sino para tocar de hora em hora. Eu bem que não acreditei nessa  versão poetisada.

Nenhum comentário: